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domingo, 18 de setembro de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Confira!


Confira dicas sobre a escolha da carreira de quem tem certeza do que vai cursar:           


1) Converse com sua família e deixe claro que este é um momento seu. Imponha-se, pois ninguém pode te dizer do que você gosta;  
2) Não escolha a carreira pelo status. Tome cuidado com os modismos;
3) Verifique as grades curriculares dos cursos para ver se tem identificação com as matérias;
4) Use as redes sociais para pesquisar;
5) Procure profissionais que estão na área para conversar e conhecer seus locais de trabalho;
6) Leve em conta suas habilidades;
7) Verifique se você estará disposto a cumprir as exigências do curso, como estágios por exemplo;
8) Avalie o mercado de trabalho;
9) Procure quais instituições oferecem o curso que pretende fazer. Às vezes, a distância exige eliminações e mudanças;
10) Livre-se da obrigação de ter de concluir o curso, caso você não goste. Não se trata de uma escolha definitiva, não tenha medo de mudar.


Da gente que eu gosto!

Eu gosto de gente que vibra que não tem de ser empurrada, que não tem de dizer que faça as coisas, mas que sabe o que tem que fazer e que faz. Gente que cultiva seus sonhos até que esses sonhos se apoderam de sua própria realidade, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho. Eu gosto de gente capaz de me criticar construtivamente e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir. De gente que tem tato. Gosto de gente que possui sentido de justiça. Gosto de gente que sabe a importância da alegria e a pratica. De gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor. Gosto de gente fiel e persistente, que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e idéias. De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca soluções. De gente que valoriza seus semelhantes, não por um estereótipo social, nem como se apresentam. De gente que não julga, nem deixa que outros julguem. Encanta-me gente que é capaz de entender que o maior erro do ser humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração.                                                                                                          A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a tranqüilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE.                                                                                   


Adaptação do texto de Mario Benedetti

domingo, 3 de julho de 2011

Vale a pena!

Baiano preso em Londres seria inocente

A família do baiano de Porto Seguro Alexandre de Souza Silva, 44, condenado a 11 anos de prisão na Inglaterra por tráfico de drogas, vive um drama sem fronteiras. “Nós estamos lutando para libertar ele, que sempre foi feliz vivendo há mais de 20 anos em Londres, de onde viajava para os Estados Unidos, África e Ásia.
Ele é acusado de conspiração para traficar no futuro e condenado há 15 anos, pena reduzida em 20 de janeiro deste ano para 11 anos, uma sentença absurda porque não há nenhuma prova conclusiva, apenas evidência”, declarou à Tribuna a professora Sonália Souza Silva 54, irmã de Alexandre.  
Ela acredita que, pelo fato de ser brasileiro, Alexandre, homossexual assumido, acabou na prisão. “Ele sempre foi prestativo e dedicado ao trabalho. Trabalhou como faxineiro, garçom, se ocupou de cães, pessoas doentes, ajudou a salvar vidas quando de uma nevasca terrível em 2003 em Londres, onde está o bandido?
Na prisão ele dá aulas de inglês aos bandidos que reconhecem ser ele uma pessoa do bem. Os oficiais também. Na Corte inglesa, muitas pessoas importantes prestaram depoimentos a favor do meu irmão. O Itamaraty acompanha o caso há mais de um ano e agora a senadora Lídice da Mata entrou no caso com muita coragem.
A Câmara dos Deputados está acompanhando e a nossa esperança é que ele seja libertado em breve”, disse angustiada Sonália Souza, que continua a recolher assinaturas de moradores de Porto Seguro e do Brasil afora para sensibilizar as autoridades nacionais e inglesas para o caso Alexandre.     
Em julho de 2009, Alexandre de Souza Filho havia se transferido para a casa de um amigo do Paraná, Júlio Cesar dos Santos, que dez dias depois foi vasculhada pela Polícia. No local foram encontradas 27 gramas de uma droga, em forma de cristal, denominada “Madonna”. O paranaense confessou ser usuário e está preso.
A partir deste episódio, a vida de Alexandre foi totalmente investigada, com quebra de sigilo bancário e ex-residência invadida por agentes ingleses que reviram tudo em busca de drogas, sem, contudo, encontrar nada que pudesse justificar tal ação.
“Ficou provado que meu irmão vive basicamente do salário dele. Ele ficou sob custódia até 20 de novembro de 2009. Depois ficou em liberdade aguardando o julgamento, indo todos os dias à delegacia. Se ele fosse bandido teria fugido. O julgamento foi em janeiro 2010 e o juiz só anunciou a condenação  em 24 de fevereiro.
A sentença não foi dada na hora, mas em março. Meu irmão prestava serviços voluntários aos Médicos Sem Fronteiras, quando visitava Porto Seguro fazia palestras gratuitas sobre a sua experiência no exterior nas escolas públicas, enfim um cidadão do mundo de postura correta e solidária”, relatou Sonália, que pede a ajuda de todos os brasileiros para que o drama de Alexandre e família seja solucionado com um final feliz.
A mãe de Alexandre, Ivone Souza Silva, 74, apesar da saúde frágil, está em Londres acompanhando a situação do filho e, conforme a filha, “sendo muito bem tratada pelos ingleses”.  


terça-feira, 28 de junho de 2011

É o paradoxo!

Apesar de todos os dogmas impostos pela sociedade, diga-se de passagem, extremamente hipócrita, o que mais atrai um ser vivo é o dito proibido. Pois bem, o que não se pode ou deve fazer é o que mais chama a atenção, é uma espécie de magnetismo, onde quanto mais próximo mais difícil de se retornar. A questão é, quem disse que se quer retornar?! E onde está a graça nisso tudo ?! 
A maior graça é poder enfrentar o medo, o medo do que está por vim caso uma "regra" seja quebrada. Bom, o prazer está justamente na sensação de poder sobre si, de ter o controle de uma situação que poucos teriam coragem de enfrentar. 
O aprendizado em tudo isso?! "O prazer pela dor", não levando ao pé da letra, não se tratando nem sempre de uma dor carnal, mas no entanto sempre associando a sensação de "dor" e prazer conjugado. 
Para quem se frusta ao pensar naquilo que "não se deve" e acabar sentindo prazer com isso, não se surpreenda e nem mesmo bloqueie a vontade de se tentar "o paradoxo", pois não há maior satisfação do que ter o controle daquilo que todos temem. 

domingo, 12 de junho de 2011

25 da ANER: Associação Nacional de editores de revistas

Surfamos e Internet, nadamos em revistas. 
A Internet empolga. Revistas envolvem.
A Internet é passageira. Revistas são permanentes.
E essas duas mídias estão crescendo. 


Um dado que passou quase despercebido em meio ao barulho da Internet foi o fato de que a circulação de revistas aumentou nos últimos cinco anos. Mesmo na era da Internet, até mesmo os grupos ligados à mídia digital, o apelo das revistas segue crescendo. 
Pense nisso: o Google existe a 12 anos. Durante esse período, o número de títulos de revistas no Brasil cresceu 234%.
Isso demonstra, mais uma vez, que uma mídia nova não substitui uma que já existe. Assim como a TV não acabou com o cinema. Um mídia estabelecida tem a capacidade de seguir prosperando, ao oferecer uma experiência única. 
É por isso que as pessoas não deixam de nadar só porque gostam de surfar. 

terça-feira, 31 de maio de 2011

É mesmo um retrocesso em velocidade máxima!

A Câmara dos Deputados aprovou no início da madrugada da quarta (25), por 273 votos a favor, 182 contra e duas abstenções, o novo Código Florestal e a emenda 164 do novo código , principal ponto de divergência entre o governo federal e os parlamentares. A emenda 164, de autoria do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), gera polêmicas em torno da exclusividade que o governo quer no controle do que se deve ou não cultivar, dando ao estado o poder de decidir tal ponto. O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), provocou reações ao afirmar que a aprovação da emenda seria uma "vergonha" para o país. 
Tudo o que a Câmara decidiu segue agora para deliberação do Senado. Se os senadores introduzirem modificações, o texto voltará para Câmara. Se não houver alterações no Senado, seguirá para a presidente da República que poderá vetar ou não a emenda. Com o governo derrotado pela base haverá mais contrariedades, representantes do governo não aceitam ainda pelo fato da proposta ter sido efetuada por tal. Dilma vai se reunir semanalmente com senadores de diferentes partidos para tratar da proposta que altera a legislação ambiental.

Novo Código Florestal

O Código Florestal é a legislação que estipula regras para a preservação ambiental em propriedades rurais, define o quanto deve ser preservado pelos produtores, entre outras regras, prevê dois mecanismos de proteção ao meio ambiente. O primeiro são as chamadas áreas de preservação permanente (APPs), locais como margens de rios, topos de morros e encostas, que são considerados frágeis e devem ter a vegetação original protegida. O segundo envolve a reserva legal, área de mata nativa que não pode ser desmatada dentro das propriedades rurais.


O novo código permite o uso de topos de montanhas, encostas e morros para alguns tipos de cultivo a serem regulamentadas em nova lei. Os pequenos produtores que não tem APP podem recompor a mata em até 15 metros de distância das margens, sendo atualmente 30 metros. Também prever a soma da área de preservação permanente à área de reserva natural. 


Com novas alterações, surgem novas polêmicas. Ambientalistas acreditam que as mudanças  favorecerão ao desmatamento, enquanto ruralistas dizem que o código atual é muito rigoroso e prejudica a produção. O texto de Rebelo contém a isenção aos pequenos produtores da obrigatoriedade de recompor reserva legal em propriedades de até quatro módulos fiscais – um módulo pode variar de 40 hectares a 100 hectares dependendo da região. Outro ponto que gerou divergência foi o que pode ser cultivado em APPs trazendo o texto-base a garantia de que algumas plantações, como cultivo de maçã ou plantio de café, serão consolidadas nas APPs. No entanto, a definição do que pode ou não pode ser mantido ficou fora do texto, sendo estipuladas as regras por meio de uma emenda a texto-base, a 164, que foi motivo de discórdias no plenário da Câmara. 


O texto aprovado diz que os pequenos produtores que já desmataram suas APPs em margem de rio poderão recompor a área em 15 metros a partir do rio. Os demais devem recompor em 30 metros. O governo era contra, mas dito por Rebelo que a recomposição prejudicaria a atividade dos ribeirinhos que vivem nas margens dos rios, levou a um bom senso. Um acordo prevê que o Senado altere o texto para que haja a recomposição da vegetação de apenas 20% da total da terra para áreas de até quatro módulos fiscais. Ainda, todas as multas aplicadas por desmatamento até 2008 serão suspensas caso o produtor faça adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), ao contrário à adesão deverá pagar multas. 


A Emenda 164 dá ao Estado a liberdade de decidir o que poderá ser ou não cultivado nas áreas de APPs, o governo teme que isso permita a anistia de agricultores que já ocupam áreas de preservação pelo próprio estado e ainda quer exclusividade nas decisões. Os defensores da emenda argumentam pequenos agricultores que já desenvolvem suas atividades podem ser prejudicados, além de alegarem total capacidade de decisão pelo estado uma vez que mais próximos das suas peculiaridades. 


O governo deve trabalhar no Senado para incluir no texto do Código Florestal punições mais rigorosas para quem reincidir em crimes ambientais. O relator do texto na Câmara disse que não há previsão em seu texto porque as punições estão na lei de crimes ambientais, e não no Código Florestal.  



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Negócios com a China rendem R$ 4 bilhões na Bahia

No programa Conversa com o Governador desta terça-feira (12), gravado diretamente de Pequim, na China, Jaques Wagner destaca a assinatura do protocolo com a empresa Chongqing Red Dragonfly Oil Co, para investimentos iniciais de R$ 300 milhões de um total de R$ 4 bilhões para implementação de um parque industrial de esmagamento de soja e produção de derivados no município de Barreiras, no oeste baiano, que vai gerar 300 empregos diretos. 

Único governador convidado pela presidente Dilma Rousseff para integrar sua comitiva, Wagner diz que está confiante nos resultados positivos dos encontros que tem mantido com o empresariado chinês, especialmente dos setores automotivo, minério de ferro, e ciência e tecnologia. “A receptividade à Bahia e ao Brasil tem sido muito boa, e eu creio que a gente volta com notícias muito positivas para o nosso Estado”, afirma o governador.

“A gente tem que vir vender a Bahia para que todos possam levar investimentos, gerar mais emprego e mais riqueza. Estou trazendo desde chocolate, farinha de mandioca, mel, castanha de caju, geleia de umbu e de maracujá selvagem, a nossa comida, a nossa tradição, até grandes projetos de investimentos de infraestrutura ou na área da indústria automotiva ou da área mineral”.

O programa é produzido pela Assessoria Geral de Comunicação do Governo da Bahia (Agecom) e veiculado toda terça-feira, às 7h30, pela Rádio Educadora FM 105 MHz e reproduzido por vários veículos de comunicação, além de ficar disponível na página do Conversa e pelo telefone 0800-071-7328.

SOS Mata Atlântica

Em comemoração aos 25 anos da Fundação SOS Mata Atlântica ― ONG precursora no que diz respeito à proteção florestal no Brasil ―, o Shopping Barra abriga na sua praça central a ‘Exposição SOS Mata Atlântica’, inédita na Bahia. Tendo como mote ‘Sua Mata, Sua Casa’, a mostra pretende conscientizar a população sobre sua relação com o meio ambiente e apresentar a história da ONG e do movimento ambientalista. O grande diferencial, que vem atraindo o público, é o uso de plataformas interativas e tecnológicas como IPADs, mesas multi-touch e televisores, proporcionando conhecimento de forma lúdica. Cidades como Fortaleza (CE) e Maceió (AL) já receberam a mostra que deve percorrer 12 capitais em um ano e meio. Em todas as cidades o período de visitação é de 20 dias.

Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica

A Fundação SOS Mata Atlântica é uma entidade privada, sem vínculos partidários ou religiosos e sem fins lucrativos, criada em 1986. A ONG tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência, estimulando ações para o desenvolvimento sustentável, bem como promover a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobilizando, capacitando e estimulando o exercício da cidadania socioambiental.


Essa é uma homenagem à turma de cabelos brancos!


Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um  senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração. 
 "Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo 
 quase primitivo!", o estudante disse alto e claro de modo 
 que todos em volta pudessem ouvi-lo. 
 "Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet , 
 celular , televisão, aviões a jato, viagens espaciais, 
 homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado 
 Marte. Nós temos energia nuclear, carros elétricos e a 
 hidrogênio, computadores com grande capacidade de 
 processamento e ....," - fez uma pausa para tomar outro gole 
 de cerveja. 
 O senhor se aproveitou do intervalo do gole para 
 interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e  disse: 
 - Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens porque estávamos 
 ocupados em inventá-las. E você, um  arrogante dos dias de hoje, o que está fazendo para a  próxima geração? 
 Foi aplaudido de pé ! 

 REFLITA!!

domingo, 10 de abril de 2011

- Encantos e desencantos -

A alguns dias havia a possibilidade de um cometa atingir a Terra. Felizmente não aconteceu, mas é verdade, não estou brincando com a realidade. E o seu fim, implicaria o fim de todos os encantos e desencantos, sonhos e ilusões, amor e paixões. Pois então pense como se fosse acontecer
A cada encanto perdido, um coração será partido. O fim dos tempos pode chegar, o que fazer? É tempo de ganhar tempo e a cada minuto que ganhamos, cada conquista realizada, no fim não iremos nos questionar o porquê de não termos feito algo. 
Nada mais importará, apenas o fato de que tudo, simplesmente tudo irá acabar. Se você está parado lendo isso e não está acreditando, acorde! Não é fácil ouvir que o fim está próximo, mas também não é tarde para um novo começo. Imagine que der repente você se descobre doente e que tem pouco tempo de vida?! Pois é, pense assim e é claro que não irá ficar parado esperando o mundo chegar até você, pois irá correr contra o tempo para poder alcança-lo.
Se algum desejo está de aflorando agora é tempo, e se alguma coisa o incomoda é o momento para ignorar e deixar pra trás, porque a qualquer hora o mundo pode acabar.     

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Vale a pena lembrar

A honestidade do célebre Chico Basílio

Sou fã do Chico César, compósito do Maranhão que é bom de cantar. Chico Buarque é para se pesquisar, devido a sua contribuição para a arte popular. O professor Chico Anísio sintetiza tudo na TV: “...e o salário, oh!. Chico Evangelista continua com todo o suingue que Deus lhe deu. Chico Science está fazendo um som no céu. Talvez Chico Xavier explique melhor isso. O velho Chico continua irrigando plantações e transportando nordestinos. São tantos Chicos que já nem me lembro mais. Mas, do Chico Basílio não vou esquecer não. Na carteira de identidade está lá escrito: Francisco Basílio Cavalcante. Mais conhecido como Chico Basílio Caboclo, cearense, humilde, destemido, de sorriso amigo, fala mansa, para quem mais valioso do que o dinheiro é a honestidade. Trabalhando na limpeza do Aeroporto de Brasília, Chico Basílio achou uma bolsa com US$ 10 mil e R$200, e a devolveu ao esquecido turista suíço, que depois o procurou para agradecer, mas não o encontrou: Chico Basílio já havia se tornado celebridade, ganho os seus 15 minutos de fama quando, no dia 25 de março de 2004, foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Planalto. O homem percebeu ser o Chico Basílio um bom exemplo para o Brasil. Sugiro, portanto, que levemos a sério a atitude do mandatário, reconhecendo no Chico Basílio, alguém que deve ser, repito, exemplo para a nação. Os primeiros, no entanto, a reconhecerem a virtude de Chico Basílio devem ser alguns políticos, que para corresponderem com as expectativas dos seus eleitores, poderiam devolver o que já usurparam dos cofres públicos ao longo de suas carreiras. Infelizmente  alguns continuam sendo reeleitos. Mas, como diz a expressão popular. “não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe...”. Quanto ao Chico Basílio, vamos torcer para que muitos outros estejam atuando no anonimato pelos quatro cantos do mundo. Precisamos de uns Chicos Basílios em repartições, prefeituras, órgãos públicos, para que possamos ficar tranqüilos quanto ao gasto do dinheiro nosso, do cidadão. Admitamos que um Chico Basílio faria bem até em algumas equipes do futebol pentacampeão. Mesmo porque para certos jogadores, mais vale o salário milionário do que a rica estória da camisa do clube que representam. Sem exagero algum, acho que a ação do Chico Basílio deveria ser levada para as salas de aula, empresas, associações, partidos políticos, miniséries e publicações diversas. A indústria bem que poderia lançar o bonequinho Chiquinho Basílio. Nem todo pai ficaria satisfeito com o pedido do filho: “Pai, compra um Chiquinho pra mim!” – “Cala a boca menino, Eu vou lhe dar é um boneco do Gerson, que leva vantagem em tudo!”. Uma sugestão para os grupos de teatro: porque não encenar, em praça pública, uma peça sobre a vida do faxineiro que deu uma lição de moral pra o país inteiro? Ele certamente vai inspirar os autores da literatura de cordel. Um nativo de Mar Grande me contou que há duas décadas, um matuto achou uma maleta cheia de dólares no mato. Um policial, não se sabe se civil ou militar, disse para o pobre homem. “Até você se explicar pra o delegado... isso vai dá o rolo danado! Passa essa maleta pra cá!”  ...e sumiu com a pasta e tudo. O que não foi o caso do Chico. Este deu prova da mais pura dignidade humana em prol da honestidade. Infelizmente a mídia pouco fez valer o seu gesto diante do grande público. Mesmo porque andava mais ocupada com os Waldomirogates da vida política e com as ações no Morro da Rocinha do que com qualquer outra coisa. Fica a sensação de que um ato nobre de um cidadão comum não merece maior espaço. Afinal, não dá audiência nem vende jornais ou revistas... e o que poderia servir de referencial, para uma sociedade passa praticamente despercebido, salvo um breve relato no compacto Jornal Nacional. Certamente temos outros Chicos Basílios agindo por toda parte. Trata-se de um contingente, e não de uma espécie em extinção, extremamente necessário para o Brasil. Lamentável também que o feito de Chico Basílio não ultrapassou a fronteira nacional para figurar nas páginas de algum jornal europeu ou americano, que preferem dá destaques às nossas experiências. Que brotem mais Chicos Basílios no patropi, para que possamos fazer jus ao amor, à ordem e ao progresso que desejamos para a nação.


Este filme eu já vi!

Xerife é o apelido de um mulato de 65 primaveras, amante de uma boa gargalhada que neste outono anda até certo ponto áspero com o governo da Dilma. Logo ele que sempre votou no PT com a fidelidade de um seguidor de estrelas. Adepto de um bom papo sobre política, de preferência numa democrática mesa de bar, Xerife nunca mediu palavras para levantar a bandeira do socialismo em qualquer ambiente. Apesar de andar bem informado com o noticiário nacional e internacional, visto que é um inseparável amigo do rádio, nosso personagem é capaz de passar décadas planejando tirar uma Carteira de Identidade nova ou simplesmente sem saber por onde começar a busca dos benefícios que o Estatuto do Idoso pode proporcionar. Características de uma personalidade que migrou para a Capital percorrendo o caminho da vida sem maiores ambições. O direito a um pedaço de terra para plantar e comer o que colher é o que mais lhe satisfaz. Torce por um governo honesto com foco no social. É tudo o que deseja para o país.
No entanto, depois que Lula resolveu comprar um avião por milhares de dólares, fechar os bingos sem apontar uma solução para quem ficou desempregado, demorar tanto tempo para anunciar um irrisório aumento do salário mínimo e ser tão rápido e mordaz como o jornalista americano que andou escrevendo estupidez sobre seu hábito de beber socialmente e moderado, que o Xerife diz para todo o mundo que perdeu o entusiasmo político com o comando de Lula. Costuma falar para aos amigos do bairro que já não acredita mais em político algum. Se alguém lhe chegar ao pé do ouvido e falar alguma coisa sobre a viagem de Lula à China, ou de Obama no Brasil, ele fecha a cara e sai logo com uma frase típica do seu mau-humor: “Este filme eu já vi”.
O que o Xerife não quer mais entender é que o filme está apenas no início. Que do meio para o fim muitas cenas ainda serão protagonizadas pelos atores do planalto. Que o ator principalmente está na fita para garantir o sucesso do roteiro acordado com a base alinhada. E que, se ele não é Deus, é tão soberano quanto um rei. As imagens deste longa-metragem, com quatro anos de projeção, certamente irão entrar para os anais da história do país.
Essa passagem de um homem do povo pelo poder e agora uma mulher, Xerife acompanha com entusiasmo e uma expectativa peculiar. Apesar de se dizer estar em negras nuvens com relação à conjuntura política econômica brasileira, o velho Xerife confessa do fundo da alma ainda acreditar no amanhã ensolarado inspirado pelos ventos de mudanças que o Brasil precisa. Se perceber o crescimento da geração de empregos, uma política educacional alinhada à prática esportiva para os jovens, a segurança não mais representando um perigo, a saúde e a habitação um direito de todos e a divisão de renda caminhando para fortalecer as famílias acomodadas na pirâmide, “seu” Xerife garante que não vai virar a casaca. Por enquanto, como um pacato cidadão, segue assistindo a tudo desconfiado, com ar de quem está virado pelo avesso com esse tal de crescimento que tão tarda a chegar. E relaxado, gosta de contemplar o luar sonhando em voltar pra o interior, onde tem uma cerca pra cuidar. Mas enquanto este dia não chega, nunca deixa um fim de semana passar sem saborear uma gelada em casa ou em público. É o momento que gosta de lembrar o ex-presidente Jânio Quadros exclamando quando faz um brinde: “Saúde. Bebo porque é líquido”!

domingo, 3 de abril de 2011

Ayrton Senna: o brasileiro, o herói, o campeão!

 

Vale a pena conferir quem ainda não teve a oportunidade, esse documentário que conta de forma simplória e impressionante, a vida de um fiel herói brasileiro. Uma lição de vida pra quem acompanhou e pra quem teve a oportunidade de ver essa produção. Trata-se de um dos maiores pilotos de toda história, se não o maior, e humilde homem que fez do Brasil não só fome e miséria, mas alegria e força. 


"Com a força da sua mente, seu instinto e, também com sua experiência você pode voar alto."
(Ayrton Senna)

Por pior que lhe pareça - Undergrude- Confira!


Depois dos Tribalistas, só mesmo o Undergrude, um trio de amigos compositores - Jorge Papapá, Marcela Bellas e Helson Hart - para jogar um novo sopro sonoro na música baiana. O trunfo principal aqui é não ter pretensão de fazer shows, sucesso, o que for, mas de apenas mostrar um trabalho musical na plataforma universal que é a internet.

terça-feira, 29 de março de 2011

UM MERGULHO NO BRASIL

Manaus









































Às duas da tarde do verão de 1984, no meio de um longo engarrafamento no centro da cidade, o motorista apontou para o carro à frente, e perguntou: “O senhor sabe por que aquele Volks está com todos os vidros fechados?” Antes que eu dissesse não, ele respondeu: “Para que todos pensem que tem ar condicionado.”
Como aquele motorista, os demais brasileiros sacrificam demais o conforto possível, para dar a impressão de dispor dos instrumentos do conforto.
Aquele encontro, no meio de um engarrafamento, permitiu um conhecimento maior da realidade brasileira do que quadros estatísticos e formulações teóricas da economia. Tomar contato com aquela realidade  foi como mergulhar no âmago da lógica da economia brasileira. Um mergulho no Brasil que, para descrever e entender o país, deve começar pelo entendimento da alma do conjunto de sua população. Tem que ser um mergulho na lógica que faz o Brasil mover-se. Não pode se limitar a ver o Brasil. Tem que entender como o Brasil vê o Brasil. Como o homem dentro de um carro fechado, no calor sem ar condicionado, vê a si mesmo, graças ao fato de se ver pelos olhos dos outros. Como gostaria que os outros o vissem: como o confortado dono de um carro com ar condicionado. Pervertendo o processo econômico. Fazendo do ar que deveria ser usado para dominar o calor da tarde o símbolo do poder de não sentir calor. Mesmo que às custas de sofrer um calor maior.
Aquele comportamento era similar ao de toda a população brasileira que, em território tropical, se submete a uma economia desadaptada a suas necessidades, incompatível com seus recursos, desvinculada de sua cultura, com a finalidade de dar ao mundo a impressão de riqueza.
Não apenas os consumidores se comportam como gostariam de ser vistos. Os cientistas sociais que tentam mergulhar na realidade brasileira produzem teorias conforme imaginam que seus colegas desejam. Prendem-se a modelos já preparados, usam linguagens especiais, para que os outros pensem que eles têm o ar condicionado do saber academicamente oficial. Mesmo quando se atrevem a desnudar o real, denunciar que o carro não tem ar condicionado e estamos todos morrendo de calor, os cientistas tendem a não expor as idéias que pareçam romper com o comodismo teórico do consumismo de escolas estabelecidas. Temem abrir as janelas e demonstrar a todos a incompetência de formulações, teorias e linguagens pouco acuradas. Sobretudo quando, além de dúvidas, eles não têm teorias alternativas.
Mas um mergulho no caos da consciência coletiva brasileira dificilmente se faz se usamos o escafandro das teorias formuladas para explicar, como se tivessem lógica, o caos e a irracionalidade. A realidade de um motorista suando para dar a impressão de que não sente calor não pode ser explicada buscando uma lógica no seu comportamento, mas sim mostrando que por trás deste há uma loucura geral. A teoria econômica diria que o consumidor obtém, com o carro e as janelas fechadas, um nível de satisfação maior do que o grau de conforto das janelas abertas.
A inconseqüência não é apenas do consumidor. A teoria que se diz científica, trabalhando na inconseqüência, influi na divulgação e na legitimação do absurdo.
Mergulhar na realidade do país exige um mergulho nas teorias que mais fortemente vêm influenciando a consciência dos brasileiros. Para tanto é preciso desvencilhar-se dos preconceitos, tentando usar o sentimento, arriscando incoerências, aventurando-se, como em qualquer mergulho.
É preciso explicar por que os brasileiros fecham os vidros do país, para dar a impressão do bem-estar do progresso.

BUARQUE, Cristovam. A desordem do progresso. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1993. p. 5-6.





segunda-feira, 28 de março de 2011

Não é fácil!

Estou em dúvida entre cursar Arquitetura ou Comunicação (publicidade e propaganda, jornalismo ou algo em torno de produção social) e é extremamente difícil escolher entre areas tão distintas. Esse fato abaixo me faz pendurar entre a admiração e a indignação que sinto por alguns jornalistas. Mas através da parte abaixo que "grifo" deixo bem claro o tipo de jornalista que seria e dos valores que não abriria mão. Talvez para muitos o que está sendo dito abaixo pode ser besteira, mas no caso de alguém como eu apenas causa repugnação por alguns e admiração por outros jornalistas que prezam sua dignidade como profissional. São através de pequenos fatos que enxergamos um futuro acontecimento bem maior. 

Jornalista do A Tarde pede demissão após censura em texto sobre Ivete Sangalo
28/03/2011 18:38
"Comunico que hoje, 28 de março, pedi demissão de A Tarde, jornal onde trabalhei nos últimos quatro anos como estagiária do Alô Redação, repórter de Local e, nos últimos 12 meses, repórter da Muito. Faço isso após o editor-chefe, Ricardo Mendes, determinar a supressão de trecho de entrevista que fiz com a cantora Ivete Sangalo, a ser publicada no próximo domingo, 3 de abril, na edição 157 da Muito.
O referido trecho diz respeito a  duas perguntas referentes, respectivamente, à crise na sua empresa, a Caco de Telha, e ao processo envolvendo seu ex-baterista, Tonho Batera. As duas perguntas foram pronta e educadamente respondidas pela cantora, sem qualquer indicação de que eu não pudesse publicá-las. Foram feitas após sua assessoria explicar que Ivete só não falaria: 1 - sobre sua vida pessoal e 2- sobre polêmicas envolvendo outros cantores. Portanto, sem que nem mesmo a assessoria da cantora me censurasse antecipadamente.
Quando saí da redação para fazer a entrevista na última sexta-feira, 25 de março, estava ciente de que o foco principal era o Troféu Dodô & Osmar, promovido e realizado pelo Grupo A Tarde, no qual Ivete Sangalo será mestre de cerimônias, e que se tratava de uma edição especial em homenagem ao prêmio. Sei que todas as empresas de jornalismo desse país possuem interesses econômicos. Não estou saindo da empresa com uma ideia romântica do que é a minha profissão ou do que não vá enfrentar novamente. Mas para mim, neste momento, publicar uma entrevista de capa, com oito páginas internas de perguntas e respostas, em que, aos olhos do leitor, não se toca em dois dos assuntos mais relevantes envolvendo a cantora (isso pelo menos nos últimos três meses) é praticar um anti-jornalismo ao qual, em quatro anos de profissão, não estou acostumada.
Mais ainda quando se trata da primeira oportunidade em que Ivete falou sobre o caso em uma entrevista, de forma paciente e educada, longe dos bastidores do show business, sem nenhum tipo de pressão, e explicou qual sua versão dos fatos, afirmando que o irmão continua à frente dos negócios mesmo à distância – uma informação nova, de extrema relevância para o caso, ainda mais se dita por ela. Deixo claro que tomo esta decisão após solicitar ao mesmo editor-chefe que eu não assinasse a matéria por respeito à minha consciência e ao leitor, que certamente achará estranho uma entrevista tão longa ignorar o caso Caco de Telha. O pedido foi prontamente negado por ele.
Quero agradecer a todos os colegas com quem trabalhei, em especial Marlene Lopes, quem primeiro me incentivou a fazer um bom trabalho nesta empresa, Kátia Borges, editora das mais competentes e sábias que conheci, e Nadja Vladi, que vem fazendo, semana a semana, um ótimo trabalho na Muito. Se um jornal tem em mãos um material de relevância jornalística e decide não publicá-lo para não correr o risco de ferir suscetibilidades ou atender a qualquer outro interesse que não o de informar, nada mais faz do que pôr em  risco a própria credibilidade. Da minha, eu não abro mão".

Emanuella Sombra



domingo, 27 de março de 2011

Obama no Brasil: cadê os "deliverables"? ( Folha.com)

Dilma recebe no Palácio da Alvorada o presidente Obama, sua mulher, Michelle, e suas filhas, Sasha (de costas) e Malia
Está certo, faltaram "deliverables" na bagagem que o presidente americano, Barack Obama, trouxe ao Brasil. "Deliverables", na linguagem dos diplomatas, são os "resultados concretos". Obama não trouxe o apoio explícito à ambição do Brasil a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, limitou-se a demonstrar "apreço". Tampouco anunciou uma aceleração na eliminação de barreiras sanitárias a produtos brasileiros como a carne --isso, ao contrário da tarifa sobre o etanol, poderia se beneficiar de medidas do Executivo, não precisa do OK do Congresso.
Só para comparar, o presidente chinês, Hu Jintao, levou a Washington uma bela bagagem de "deliverables" de setor privado (que na China se mistura ao público, obviamente) quando visitou a Casa Branca, em janeiro. Assinou finalmente uma empacada compra de 200 jatos da Boeing, no valor de US$ 19 bilhões, foram fechados contratos de energia e ferrovias para a GE, e uma joint-venture entre a Honeywell e a Haier.
Para o Brasil, vieram promessas de financiamento de US$ 1 bilhão do Exim Bank para empresas americanas que queiram entrar na demanda de obras de infraestrutura para a Copa de 2014 e Olimpíada de 2016. Em 2010, os EUA haviam anunciado uma linha de US$ 2 bilhões para fornecedores de equipamentos para a exploração do pré-sal --o que está bem aquém dos US$ 10 bilhões que a China ofereceu em crédito à Petrobras em 2009 e os US$ 25 bilhões do BNDES.
Nas palavras do ex-chanceler Celso Amorim em entrevista à repórter especial Cláudia Antunes, "dizer que foi uma visita histórica, só se for pelo primeiro presidente negro americano visitar o Brasil". "Não houve nada de prático", completou.
Mas tendo dito isso, ainda há muito a comemorar na visita. Em primeiro lugar, o Brasil ganhou um status semelhante ao de China e Índia no diálogo econômico com os Estados Unidos. Com o estabelecimento de diálogos estratégicos em energia, que se somam aos diálogos entre ministérios da Fazenda e Bancos Centrais, além da assinatura do acordo de cooperação econômica, o Teca, os dois países têm agora uma estrutura formal para discutir uma série de questões --do mesmo jeito que os EUA mantêm com China e Índia.
"Os dois presidentes instruíram suas equipes claramente sobre a importância de avançar nesses assuntos, elevando-os a um status similar ao que temos com China, Índia e Rússia, onde temos uma série de diálogos estratégicos se reportando em alto nível aos presidentes", disse Dan Restrepo, responsável por Hemisfério ocidental na Casa Branca, em uma entrevista.
Não, não se trata ainda de passos concretos. Mas é importante institucionalizar a relação, ter canais formais para resolução de pendências. Assim, da próxima vez que um líder americano visitar o Brasil, talvez haja mais "deliverables".

Jorge Araújo/Folhapress

sábado, 26 de março de 2011

Ciclo de ilusões

 
A incapacidade humana de falar a verdade é contagiante. Como pode, será mesmo que não existe ninguém totalmente sincero nesse mundo? Apenas eu ? Ou não, talvez eu não seja totalmente sincera. Nenhum de nós é, possa ser que não contemos mentiras constantemente, no entanto concerteza omitimos muitas coisas na vida. Vou dizer que prezo sinceridade em uma pessoa e acredito que deveria ser um desejo geral, mas como nessa mundo caótico alguém pode querer isso se nem ao menos se é sincero consigo mesmo?! Complicado. Exercer a verdade, a sinceridade, não é fácil para a maioria. Porém seria bem mais fácil lidar com as pessoas se elas pudessem expor o que pensam diretamente. Claro, que algum indivíduo ira discordar pois não há nada mais duro para alguns do que ouvir a verdade, talvez desejemosPublicar postagem ouvir ilusões, coisas que queremos ouvir, o que torna ainda mais complicado entender: o que se quer ? A verdade ou uma manifestação do que se busca ouvir?

terça-feira, 22 de março de 2011

Trechos de "Consumo de água está em expansão", Karina Baracho , Especial dia da água



Vai faltar água?

Com o crescente problema de escassez e contaminação, a preocupação com o manejo sustentável da água ganha cada vez mais relevância em todo o mundo. Levantamento da ONU aponta que até o ano de 2025 o número de pessoas que vivem em países submetidos a grande pressão sobre os recursos hídricos passará dos cerca de 700 milhões atuais para mais de 3 bilhões. Fatores ambientais, econômicos, sociais e gerenciais contribuem para esta crise de abrangência mundial.

Não deixe a água escorrer

Conhecer o consumo de água  é fundamental na hora de economizar e o banheiro é o local que concentra os maiores gastos: representam 73% do consumo total de uma residência. O grande, segundo a empresa vilão é o chuveiro – uma média de 46% – dependendo do modelo, pode despejar de oito a 20 de litros de água por minuto.
“A ducha é responsável por quase metade da utilização de água em uma casa. Por isso, nunca é demais reforçar a importância de banhos rápidos, de não mais que cinco minutos”, alertou o consultor Paulo Costa da H2C.. Outro item com representatividade é a bacia sanitária, cujo consumo fica entre 12 e 18 litros por acionamento. Já os lavatórios têm gastos estimados em 13%. As torneiras da cozinha e da lavanderia representam, respectivamente, 14% e 13% do consumo total de uma casa.
Para reduzir os gastos, algumas soluções são a instalação dos chamados equipamentos economizadores, como arejadores em duchas e torneiras, e a troca das bacias sanitárias por modelos de baixo consumo, que utilizam entre 3 e 6 litros de água por descarga, conforme a necessidade. Paulo explica que atualmente há disponíveis no mercado uma infinidade de produtos voltados à economia no uso da água. A maioria é de fácil instalação e, por isso, pode ser executada pelo próprio consumidor.
“Nenhuma troca de produto, porém, será eficiente se não for acompanhada de mudança de atitude. Evitar maus hábitos e vícios de desperdício é a maior contribuição que podemos oferecer para a conservação dos recursos hídricos. Vale lembrar que água tratada já é considerada um dos bens mais escassos do Planeta”, acrescentou.



O você vai ser quando o mercado crescer?

O mercado de trabalho está mudando à velocidade de vários gigahertz. Profissões antes inimaginadas não param de surgir: na tela do designer de games, no telão do VJ, no escritório do advogado eletrônico, na empresa do economista ambiental, onde quer que apareça uma nova necessidade. O adolescente de hoje poderá se tornar especialista numa profissão que ainda nem existe. [...]
Estabelecimentos de ensino apostam na formação em assuntos que, há pouco tempo, interessariam apenas a jovens obcecados por novas tecnologias. É o caso da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, que criou neste ano o curso de design e planejamento de games.
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Profissionais desbravadores não são descobertos em testes vocacionais. A vocação costuma ser anterior à fase de definição e frequentemente está associada a algum tipo de hobby. Um menino que passa horas grudado no videogame pode estar perdendo tempo de estudo ou se preparando para um novo trabalho. 
[...]
"A graduação, que inicia a primeira turma neste ano, dá a formação humanística necessária, introduzindo o designer ao marketing, à filosofia, à história da arte", explica a coordenadora dos cursos de design da Anhembi Morumbi, Mônica Moura. A profissão de designer de games não é regulamentada, mas o curso será reconhecido pelo Ministério da Educação no último ano. "Acho que a profissão não será regulamentada, até porque os próprios profissionais se dividem em relação a isso", diz Moura. 
Regulamentadas ou não, as novas profissões já são reconhecidas pelo Ministério do Trabalho em sua Classificação Brasileira de Ocupações, que foi modificada em no ano passado depois de 20 anos sem alterações estruturais. Os cursos de formação para esses profissionais moderninhos ainda engatinham, mas, para ficar com dois exemplos, já é possível frequentar uma sala de aula para aprender a ser DJ ou VJ.
Em todo o país, sobretudo nas grandes cidades, pipocam cursos oferecidos por danceterias ou escolas de música. Como a profissão de DJ não está regulamentada, não é preciso nenhum registro para trabalhar, e os cursos são livres. Uma das pioneiras —a Fieldzz, de São Paulo— forma um novo profissional em 36 horas (12 aulas de três horas cada uma). Mais de 3.000 pessoas já passaram por lá. Os interessados têm as mais diversas formações: há, entre os alunos, professores de inglês, diretores de marketing e até ortopedistas.
"Há alunos que querem se profissionalizar, mas, na mesma proporção, há quem assista às aulas apenas por curiosidade, para agitar festas de amigos", diz o DJ Iraí Campos, diretor da Fieldzz. Ele adverte: "O curso não é suficiente. Sair dele não quer dizer que o cara vai conseguir emprego. Tem de se aproximar de uma casa noturna, de um DJ mais experiente, ajudando, tocando na noite. Há muitas pessoas se oferecendo para discotecar por nada, pelo sonho de estar no palco. Existe mais oferta do que procura, e as casas noturnas acabam se aproveitando disso". 
[...]
Não é só o som que abre novos mercados de trabalho. A luz também é objeto da atenção de novos profissionais. Relacionado à arquitetura e à engenharia, o "lighting design" começa a entrar na academia associado a cursos tradicionais. Um dos primeiros cursos universitários em "lighting design" de que se tem notícia funciona desde março passado na Áustria, graças a um convênio entre a Bartenbach Lichtlabor, empresa de iluminação, e a Universidade de Innsbruck. O "lighting designer" atua na iluminação de interiores e exteriores dos edifícios e lugares públicos e, ainda, na iluminação de eventos.
[...]
O profissional do futuro deve se preparar, ainda, para ser um especialista multidisciplinar. A contradição é apenas aparente. Ele precisará conhecer sua área tanto quanto possuir uma formação que lhe permita ter uma visão abrangente das diversidades da sociedade contemporânea. "A palavra é multidisciplinar, não há outra", defende Carlos Eduardo Young, 37, professor do Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). 
[...]
Profissões como advocacia também experimentam evoluções significativas sem que as faculdades acompanhem com a mesma rapidez. É difícil imaginar o alcance que terá uma área que começou a despontar nos últimos dez anos: o direito eletrônico. O advogado eletrônico, ou "e-lawyer", cuida dos aspectos legais relacionados ao mundo virtual. Ainda não existe uma lei específica sobre o virtual.
Outro setor da velha advocacia novinho em folha é o biodireito, definido como o ramo do direito que regulamenta a medicina e a biologia. O biodireito compreende áreas como alimentos transgênicos, clonagem e procriação assistida e atrai profissionais com o perfil de Leonardo Grecco, 24, advogado que sempre teve curiosidade pelas ciências. Há quatro anos, Grecco foi assistir a uma palestra sobre fermentação de álcool combustível na Unicamp. Acabou sendo convidado pelo palestrante, o geneticista Gonçalo Guimarães, para estagiar como consultor jurídico no projeto que desvendou o genoma do amarelinho da laranja, fungo que consumia as plantações.
[...]
Apesar da adaptação de enfoque por parte de algumas escolas e faculdades, muitas profissões do futuro ainda não são objeto da atenção dos educadores. Nas instituições públicas, é mais perceptível o descompasso entre a procura por um novo aprendizado e a oferta do curso correspondente, o que é atribuído ao fato de mudanças curriculares precisarem passar pelo crivo do MEC. Colocados na balança do mercado, no entanto, a necessidade de modernização pesa mais do que a estrutura educacional. 


quinta-feira, 17 de março de 2011

O que tem de errado com a felicidade?

 Como assim o que tem de errado com a felicidade? A pergunta certa séria: o que tem de errado com as pessoas? Pois é, o objetivo de todos é encontrar a felicidade. No entanto nem ao menos se sabe o que é isso. Certamente que todos vão dizer " Claro que sei, felicidade é a sensação causada ao realizarmos nossos objetivos ". Embora precipitada não é uma resposta errônea, mas será que "essa" tal felicidade durá para sempre? Alguém pode ser feliz para sempre? Como ser feliz em um mundo onde tudo se resume a dinheiro? 
 Satisfação pessoal. No fim é o que todos buscam e infelizmente no mundo capitalista a satisfação está diretamente ligada ao dinheiro. Quem diz que o dinheiro não compra a felicidade certamente nunca precisou muito dele, essa é a opinião de mais de 50% da população mundial que passa por dificuldades devido a falta de igualdade presente nas sociedades capitalistas. Não sendo à favor do socialismo, que mesmo sendo um sistema a favor da igualdade é extremamente utópico, perdendo um a pouco a validade diante de pessoas que sempre vão querer mais e mais. Ninguém nunca se contentará com o pouco, sempre irão querer atingir o extremo, o que não é errado, no entanto séria bom que todos pudessem alcançar-lo. 
 Voltando a falar dessa famosa "felicidade", é obvio que ela está em nossas mãos. Ela vai ser sempre um estado momentâneo que atingiremos ao satisfazer nossas maiores vontades e sempre vai oscilar, pois inevitavelmente vai existir algo que nos faça mais feliz, nunca nos contentaremos com o atingido. Não dá para julgar essa realidade, faz parte da natureza humana a busca por saciar desejos, como diria Gregório de Matos " A firmeza somente na inconstância ". A conquista da felicidade vem no aprendizado diário de viver sabendo aceitar e expressar os desejos e sentimentos, construindo os próprios projetos de vida e empenhando-se para realizá-los. 
 Para a nossa felicidade temos que aprender com Thomas Hardy que esta não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos. E refletindo dessa maneira iremos descobrir a satisfação pessoal na simplicidade da vida. 

terça-feira, 15 de março de 2011

E ainda tem gente que reclama da vida .

Soberania Brasileira

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro(...)
(...)Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa." 


Trecho retirando de uma entrevista com Cristovam Buarque, após ser questionado sobre o q pensava sobre a internacionalizaçõa da Amazônia.

A magia que contagia 2

Parece que nem todo mundo acredita que o carnaval é umas simples festa contagiante, há muitas coisas por trás dessa magia que contagia. Logo abaixo a jornalista Rachel Sheherazade fala um pouco de forma objetiva que nada é tão simples como parece e muito menos um mar de rosas. Certamente nada que ela cita é novidade, porém é de extrema importância estarmos sempre atentos a maneira como as coisas funcionam e a grande influência do poder no mundo em que vivemos, é uma simples maneira de começarmos a enxergar a realidade de maneira mais clara sem nos deixarmos abater, pois a fantasia é tão grande e agradável que nos torna cego. 


Rachel Sheherazade fala sobre o Carnaval

Isso não é política nem aqui nem na África

Certamente ao ver o título dessa publicação enxergará uma possível ambiguidade, mas na verdade há apenas uma unica interpretação simples, não se tratando de uma citação preconceituosa. O fato é: enquanto em alguns países da África ocorrem movimentos para a adoção da república democrática, em países como o Brasil a falta de moral e honestidade predomina entre os políticos. E é incrível a capacidade do brasileiro em reclamar de tudo sendo eles os próprios causadores  de tamanha falta de vergonha. 
Abaixo um pequeno trecho de um dos programas CQC, e sinceramente um dos poucos com atitude suficiente para mostrar a verdadeira cara do Brasil. 

CQC no Senado. cachaça na cesta básica do brasileiro

sábado, 12 de março de 2011

Dicas para o ano de vestibular

Mil e uma atividades
Se você é uma pessoa dinâmica, que faz mil atividades semanais, chegou a hora de decidir o que vai parar e o que vai continuar. Não é necessário abandonar todas as suas atividades de lazer ou cultura, é preciso apenas organizar o seu horário e priorizar o que é mais importante. Você pode, por exemplo, continuar com o curso de línguas, pois esse tipo de conhecimento é muito útil nos vestibulares. Mas as aulas de guitarra, as viagens e os finais de semana agitados devem ser repensados. Isso não quer dizer abandonar os seus programas favoritos, mas sim adiá-los até o próximo ano quando, se tudo der certo, você vai estar na faculdade, e terá tempo livre para retomar sua rotina. 

Organograma
Quem pretende conseguir uma vaga em uma faculdade e para isso vai enfrentar um vestibular super concorrido deve começar desde cedo a organizar seus horários. É aquela coisa chata, mas muito eficiente: Horário de acordar, de dormir, de comer, de se divertir (o que é essencial) e, principalmente, de estudar. Sua rotina deve ser controlada para que tudo funcione na dosagem certa. Isso porque nada em excesso é bom, nem mesmo estudar demasiadamente. Além das horas diárias de aula do colégio ou do cursinho, o recomendado é mais 3 ou 4 horas de estudo durante o período que estiver em casa. Se preferir, procure uma biblioteca próxima ou até mesmo na escola, para evitar a tentação de assistir TV, acessar a internet ou até mesmo dar um cochilo na hora programada para o estudo. Depois, você pode sair com os amigos, continuar alguma atividade de lazer e até namorar. Mas não esqueça, vá dormir cedo (nada de estudar de madrugada), pois o sono e o cansaço mental dificultam a aprendizagem. Não pense que tomando energéticos ou estimulantes conseguirá ficar concentrado, eles só farão mal à sua saúde. 

Explorando as dificuldades
Você tem muita dificuldade em uma matéria essencial? Não se preocupe, isso é muito comum. Por mais que o “gênio” da sua sala pareça entender de tudo, pode apostar que ele não nasceu sabendo, mas sim, se esforçou o suficiente para aprender. O que fazer? Nada de fugir da matemática só porque tem dificuldades. O correto é fazer o contrário, dedicar mais atenção às matérias que você não domina bem já que, subentende-se que você tem facilidade com as outras e pode dedicar menos tempo a elas. Mas atenção, menos tempo não quer dizer nenhum tempo! O ideal é organizar seu horário de estudo de forma a nunca deixar nenhuma matéria de lado, especialmente as mais difíceis. Outra dica importante é nunca levar dúvidas para casa. Extraia o máximo de conhecimento de seus professores e, mesmo que continue com dificuldades, procure-o fora do horário de aula para saná-las. 

Pratique
Faça simulados, resolva provas antigas (as universidades costumam aproveitar algumas questões de suas provas anteriores para os vestibulares atuais, modificando apenas alguns detalhes), vá à aulões especiais e seja treineiro. Quanto mais provas você fizer, mais fácil ficará na hora de encarar o vestibular pra valer, você já estará familiarizado com o horário da prova, com os procedimentos comuns e com a sua própria ansiedade. Além disso, fazer a prova do vestibular da faculdade em que você pretende estudar como treineiro ajuda a conhecer o tipo de prova da instituição e diminui o nervosismo quando chegar a hora do vestibular pra valer. 

Leia muito
Torne a leitura um hábito cotidiano, se já não for. Nessa época é que você deve estar mais informado, pois as provas de vestibular costumam ser contextualizadas com os assuntos do ano, principalmente no que diz respeito ao tema da redação. Leia jornais, revistas, sites de notícia ou artigos, e assista a telejornais de diferentes canais da TV. Isso porque cada meio de comunicação tem uma linha editorial, ou seja, assistindo e lendo a jornais de diferentes empresas você terá acesso às argumentações opostas e diferenciadas, o que facilita a compreensão dos fatos. Se você tem um blog comece a escrever sobre os temas polêmicos da semana, e se não tem, faça-o em seus cadernos mesmo. A prática da escrita (que depende de uma leitura constante) o ajudará a enfrentar a redação do vestibular com mais tranqüilidade. Aponte argumentos, faça listas de prós e contras e coloque a cabeça para funcionar, em uma dessas você pode até dar a sorte de escrever sobre o tema da redação antes mesmo do vestibular. 

Novas práticas
Essas são algumas práticas que você pode inserir em sua rotina durante todo o ano pré-vestibular. Preparando-se durante o ano você tem mais chances de passar no vestibular do que dedicando os meses de véspera da prova a recuperar o tempo perdido. Não deixe suas matérias se acumularem, anote suas dúvidas e tente resolvê-las e, acima de tudo, não deixe de viver sua vida, conviver com os amigos e namorar. Afinal, a convivência social é fundamental para a construção de sua personalidade e de suas opiniões.